Quem sou eu

Minha foto
SOU BRASILEIRA, SENSÍVEL E UMA PESSOA DE MUITA FÉ. (Sincronismo) Você pode bailar... Mover seu corpo em aspirais, Se transformar... Ser como o vento, Alastrar seu encanto, Sem danificar seu corpo. Você pode voar... Através dos teus sonhos, Levedar pelo ar. Como um pássaro viajar, Sem sair do lugar. Você pode bailar... Ouvindo o som do seu próprio canto, (Ou ser como o tordo dos remedos), Imitando outros cantos. Você pode sincronizar teus passos Ao encontro dos teus anseios... (Cada um tem seus próprios meios). Você pode decolar com passos leves, Saltitando... A felicidade é o teu chão, Teu cérulo palco de luz! Mesmo que não haja nenhum som... É possível malear a aflição, Basta querer sorrir... Mesmo que a vida lhe diga não. A verdadeira bailarina nunca desanima, Somente troca as sapatilhas.

segunda-feira, 15 de março de 2021

LABIRINTO JUVENIL

 

Todo mundo às vezes se pega a pensar,

"Quisera voltar a ser criança"...

Mas se esquece de que criança,

Tem dor de garganta, dor de ouvido, dor de barriga...

O problema é que pra ser gente grande,

É preciso passar pela infância,

E pra ser um adulto,

Fui preciso passar pelas consequências...

De ser um herói, mesmo na inocência,

Lutando pela recompensa de ser feliz!


                 Marisa Zenatte 



 

terça-feira, 21 de abril de 2015

BRUMA

Se eu pudesse contornar a lua...
Rondar tuas bordas cândidas, como a neblina
Flutuar nas asas dos cometas...
Viajar pelo ventre das estrelas
Ouvir o sussurro do infinito...
Escancarar meu grito
Nos tímpanos de uma flor...
Roubar da manhã a aurora,
Sangrar todo meu sonho...
Minha reza de dor,
No colo de Deus chorar meus medos,
Contar meus segredos...
Vestidos de ti.
Se eu pudesse roubar os perfumes,
Das mais seletas flores...
Criar um elixir,
Uma expressão secreta
Que curasse tua falta,
Certamente eu seria...
Um sopro no vento,
Um hálito no firmamento...
Mas sou apenas uma bruma,
Que passeia no tempo,
Sussurrando tímida...
Teu nome amor.


Poesia Marisa Zenatte
Direitos Reservados

sexta-feira, 7 de junho de 2013

NO BALANÇO DO TEMPO



VENS AO REVÉS
SINTONIA RÍTMICA DO SILÊNCIO
O PONTO ALTO DO MEU GRITO
ASSOMBRADO E IMPEDIDO
VENS ASSIM NA BALSA DO TEMPO
ATROZ VELOZ E ATREVIDO
CISMANDO UM SORRISO
DE LUTO ESCONDIDO
MAS, COMO ÉS BELO
ASSIM NAS ASAS DO VENTO,
NO GALOPE DE UM BEIJO SANTO
ARRASTA-ME AO HORIZONTE
VERSO LAPIDADO NO ENCONTRO
VEJO-TE, ABRAÇANDO O TUDO
QUE AINDA NÃO ACREDITO
FEITO GOLE SECO DE AMOR
ABSOLUTO
CÁLICE DE ESPERA,
MATUTO...
NA ESPERTEZA DO TEMPO.
VESTE-SE DE HOMEM...
AINDA MENINO...
COMO SE O ONTEM FOSSE HOJE,
IMPEDE-ME DE POUSAR NESSE TEU JEITO
DE HERÓI BANDIDO...
FEITO VENTO...
DESPEDE-SE,
ASSOPRA-ME A SAUDADE,
E VIAJAS...
COVARDE,
LEVANTANDO A SAIA DE MINHA FELICIDADE.


POESIA MARISA ZENATTE


  • DIREITOS RESERVADOS.

  • 07/06/13

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012